Sunday, October 22, 2006


Esta é a mais perfeita expressão de D. Camões. Nunca vi cão mais insistente e teimoso. Tem porte. Adora fotografias. Se repararmos com muita atenção, dá para perceber o olho malandro a enfrentar a objectiva, enquanto os dentes cerram o pedaço de ganga como se não existisse amanhã. Hoje fartei-me de chorar pela manhã. Acabei o livro Marley e Eu. A chorar, como cabe a uma adoradora de cães e suas façanhas. Não é um livro brilhante, mas enternecedor. Conta a história de um labrador, Marley, e da sua paciente e simpática família durante todos os anos de vida do animal. As aventuras de Marley são descritas pelo dono, John Grogan, jornalista na vida real , que resolveu editar as verdades imtemporais da sua experiência canina. É impressionante a influência que estes simples episódios tiveram na minha forma de analisar os comportamentos de D. Camões. Porque também eu demorei pouco mais de dois segundos a afeiçoar-me a este demónio branco, a ponto de, confessadamente, me vir uma lagrimita sempre que me lembro que há muitas horas do dia em que ele espera por nós. E é feliz só e apenas por esperar por nós ao final do dia.

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