Ode ao casamento

Num exercício de curiosidade, casada que estou há quase um ano, fiz a minha lista mental, que aqui deixo:
Sintonia: O meu marido diz que lhe termino as frases todas e irrita-se com o facto. Eu digo que temos uma excelente sintonia. Ele nem precisa de terminar as frases, porque já imagino o que vai dizer. Não percebo porque se irrita...
Gastronomia: Dizem as más linguas que se apanha um homem pelo estômago. Pois em casa quem cozinha é o meu marido. Cozinha muito bem e eu estou farta de tentar fazer o mesmo, sem sucesso. Não sou dada à cozinha. Digamos que uma mulher que sabe lavar a loiça e a roupa não tem dotes de culinária. Ou não precisa de ter, que é ainda melhor.
Sexo: Só tem uma diferença quanto ao namoro. Não precisa de ser só aos fins de semana ou férias e em pousadas de portugal... De resto, é de aplaudir (que me perdoem os puritanos, mas a Oprah apelou à máxima honestidade)
Sofá: Temos ambos uma apetência e gosto enormes pelo acto de estar "espojado" no sofá, mas sabemos muito bem o lugar que cada um ocupa, os programas a ver, quando é que eu adormeço, quem dá colo a quem e a que horas nos arrastamos para a cama. E isto, meus amigos, não se encontra com facilidade.
Paixão (na versão amor, permanente e irretractável): Last but definitivamente o mais importante.
Venha a Oprah com as teorias dos maus casamentos, a mim o que me parece é que há tampos e panelas que tentaram encaixar em vão.
Não foi, mais do que certamente, o meu caso.
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