Wednesday, September 20, 2006

Flores de Amesterdão. Aos montes. Muito baratas. Não lembra a My Fair Lady? A mim lembra. Por razões que agora não exponho mas que, talvez daqui a alguns anos,vos possa explicar. Tenho certo e determinado sentimento de ciúme de Audrey Hepburn. Também, a seu tempo, vos explicarei porquê. É como se a ficção, post mortum, se transformasse em receio. Não percebem nada, pois não?
Pois bem, tudo diz respeito a muito pouco. O que afinal gostaríamos de ser. Tenho a certeza que já pensaram nisso. E não falo nas medidas de corpo ou na cor de cabelo. Falo daquele carisma inabalável que reconhecemos em certas pessoas e que sabemos não ter. Queria continuar, mas tenho, por agora, a realidade a salivar por atenção. É hora de jantar.
E aqui se começa. Quando já estamos rendidos às evidências. Toda a gente tem um blog ou frequenta blogs alheios. É uma realidade, uma moda, um arrufo de algum desespero pelo conhecimento exterior. Não resisto. Admiro aqueles que ainda não se vergaram ao uso automático do telemóvel para começar e terminar relações. Estão a um passo da desnecessidade de contacto directo. Não quero parecer (pois certamente não o sou...) nem vagamente intelectual. A vantagem de dizer o que bem nos apetece sem preocupações que não sejam as de não dar tantos erros de gramática quanto terceiros possam identificar é apeladora. E lá estou eu com frases longas. Voltando ao princípio. E assim se começa. Direi o que me apetece. Ao leitor, o pedido de perdão se tropeçar em comentários que não quer ouvir. É o reverso da facilidade de exposição, diremos, internética. A quem se divirta com tamanha generosidade de palavras, agradeço a presença. A quem aqui veio parar por engano, I waive any responsabilities. A quem já me conhece, pouco se estranhará os meus "choradinhos" ou alegrias que procurarei lançar em monólogo ou debate, consoante me apetecer. Gosto disto.